Anjo

Em teu encontro silencio em meus sentidos
A enveredar no coração
Que por ti se faz alheio ao meu próprio ser
E por não mais haver lugar, nem tempo
Somente os olhos teus
A toar impossíveis acordes de alegria e solidão
Não se fará um amanhã sem ti
Pois toda feição, tua boca, olhos, coração
Cada parte de um corpo que não se avulta
E sim contorna de luz uma existência em mim eterna
Em teu encontro tomo-me em exagero
Como me trouxesse à vida
Vens como anjo
E tua voz faz-se paz

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