Eterno

Não me verias em despedida
Mostrar-te-ia a beleza de ver brilhar teu sorriso
Iluminar teus olhos em amor
É assim que nesta rotina a alma repousa leve
E em brisa te espalha a inebriar-me do teu existir
Não saberia dar adeus à essência no meu coração
Fosse certa tua partida
Não te sentirias despir a alma
Fujo ao esquecimento que aperta o peito
No anseio de confidenciar que me é eterno teu ser
Então vai e mostra àquele rio que se destina às tormentosas águas
Como em seu leito corresse meu amor
A fluir em rodopios e não mais nos distinguir
Que não haveria fim sem ti

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